Como referido no texto anterior, tenho um interesse renovado pela causa do ateísmo. Chamo-lhe causa porque parece evidente que temos de combater o mumbo jumbo que parece renascer numa era em que seria expectável, talvez, que a supertição e crendice fossem ultrapassadas. Nesse sentido, o ateísmo corre o risco de se tornar em algo que temos de “pregar”. Mas não temos de o “pregar” ou impingir, apenas zelar por uma sociedade laica e uma religião privada. Sobre isto poderei extender-me noutro texto.
Dei por mim a debater sobre religião na plataforma pouco aconselhável que é o youtube. Perguntei a um fanático religioso, daqueles que cita a Bíblia como se fosse tão exacta como a tabela periódica, algo muito simples: concedendo que Jesus Cristo existiu, que ocorreram milagres, e que toda a informação da Bíblia é verdadeira, como é que isso prova que Deus, ou outra qualquer entidade sobrenatural, existe?
Fiquei sem resposta, e ao longo dos demasiados comentários que se seguiram apenas vi manobras de diversão escapatórias.
Assim ficam os teístas, segurando um saco vazio de argumentos.